Meio de pagamento escolhido para os presentes

Dia das Mães deve movimentar R$ 16,3 bilhões

06/05/2025

O Dia das Mães, segunda data mais importante do ano para o comércio brasileiro, deve movimentar R$ 16,3 bilhões em compras, montante 9,24% superior à projeção de igual período do ano passado. Essa é a perspectiva medida na mais recente pesquisa da Abecs, associação que representa as empresas de meios eletrônicos de pagamento, encomendada ao Instituto Datafolha.

Mulher entrega um presente embrulhado para sua mãe, que a abraça emocionada em um gesto de carinho pelo Dia das Mães.

O levantamento aponta que 62% dos consumidores pretendem comprar presente de Dia das Mães este ano. E ainda de acordo com o estudo, o valor médio das compras será de R$ 249, um montante 8,7% maior em relação ao visto no ano passado (R$ 229)

Loja física ainda concentra a maior parte das compras

Quando perguntada sobre o local de compra de sua preferência, a maior parte dos entrevistados (73%) informou que pretende adquirir seus presentes em uma loja física. Já um quarto dos entrevistados (25%) pretende fazer as compras em plataformas online.

A intenção de compra de presentes, levando em conta somente aquelas feitas nas lojas físicas, é maior entre as mulheres (76%), contra (71%) dos homens. Já as compras online são mais comuns entre homens (28%) do que entre as mulheres (22%).

Compras com cartões: destaque na hora de pagar

Para metade (50%) dos consumidores,os cartões (crédito e débito) são o principal meio de pagamento escolhido para comprar o presente de Dia das Mães. Do total, 28% têm intenção de uso da função crédito, e 22%, a de débito.

Outros meios de pagamento apontados são: Pix (37%), dinheiro (31%), boleto (2%) e cartões de loja – private label (1%).

No que se refere às compras realizadas especificamente com cartões de crédito, 67% dos entrevistados manifestaram intenção de realizá-las de forma parcelada.

Itens mais procurados

A pesquisa da Abecs também revela que, dentre os presentes mais procurados, itens de vestuário (39%) ainda ganham na preferência dos consumidores, seguidos de cosméticos, perfumes e maquiagem (25%), itens para casa (14%), como eletrodomésticos, utensílio, móveis etc.; flores (7%), relógios, joias, bijuterias (5%); e eletrônicos (4%). Chocolates (4%) e cestas de café da manhã (2%) também estão na lista de desejos.

Gasto médio por faixa etária, classe socioeconômica e região

Dentre os consumidores mais jovens (18 a 24 anos), a intenção de compra é de 85%. Esse público pretende gastar, em média, R$ 269. Dentre 25 e 34 anos, R$ 279, e, entre os consumidores de 35 a 44 anos, a média é de R$ 232. Na população de 45 a 59 anos, a média de gasto é de R$ 219 e, acima de 60 anos, é de R$ 242.

No recorte que traz resultados considerando a classe socioeconômica, as classes A/B aparecem com maior valor médio, de R$ 295, seguidas da classe C com R$ 244 e das classes D/E com R$ 209.

Por região, a Norte terá o maior valor médio de compras: R$ 271, seguida por Sudeste, com R$ 257, Centro-Oeste, com R$ 249, Nordeste, com R$ 241, e Sul, com R$ 225.

No entanto, ao se levar em conta os gastos totais, o Sudeste lidera, com R$ 6,7 bilhões (12,5% acima do visto em 2024). É seguido pelo Nordeste, com R$ 4,5 bilhões (+3,4%), Sul, com R$ 2,3 bilhões (+12%), Norte, com R$ 1,3 bilhão (+1,7%), e Centro-Oeste, com R$ 1,2 bilhão (+18,8%).

Por Panorama

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